O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE
O HOMOSSEXUALISMO
e mais dois textos sobre
o tema.
1)
O propósito original de Deus para que o ser humano seja heterossexual é bem
claro na criação dos sexos diferenciados e complementares, bem como nos
mandamentos de Deus sobre a formação e organização de um casamento, de uma
família e de uma nação:
E criou Deus o homem à
sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. (Gn 1:27)
E disse o SENHOR Deus:
Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele. E da
costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão.
E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta
será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. Portanto deixará o homem o
seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. (Gn
2:18,22-24)
Vós, mulheres,
sujeitai-vos a vossos maridos, como ao SENHOR; Porque o marido é a cabeça da
mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador
do corpo.Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja,
e a si mesmo se entregou por ela, Assim devem os maridos amar as suas próprias
mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si
mesmo. (Ef 5:22,23,28)
Mas, por causa da
prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu
próprio marido. O marido pague à mulher
a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem
poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira
o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. (1Co
7:2-4)
Assim diz o SENHOR dos
Exércitos, o Deus de Israel, a todos os do cativeiro, os quais fiz transportar
de Jerusalém para Babilônia: Edificai casas e habitai-as; e plantai jardins, e
comei o seu fruto. Tomai mulheres e gerai filhos e filhas, e tomai mulheres
para vossos filhos, e dai vossas filhas a maridos, para que tenham filhos e
filhas; e multiplicai-vos ali, e não vos diminuais. E procurai a paz da cidade,
para onde vos fiz transportar em cativeiro, e orai por ela ao SENHOR; porque na
sua paz vós tereis paz. (Jr 29:4-7)
2)
A Lei de Deus é severa na condenação do homossexualismo, cujo ato é
classificado como um crime que merece a pena de morte.
Sabendo isto, que a lei
não é feita para o justo, mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e
pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas,
para os homicidas, para os devassos, para os sodomitas, para os roubadores de
homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para o que for contrário à sã
doutrina,
(1Tm 1:9,10)
Não haverá prostituta
dentre as filhas de Israel; nem haverá sodomita dentre os filhos de Israel. Não
trarás o salário da prostituta nem preço de um sodomita à casa do SENHOR teu
Deus por qualquer voto; porque ambos são igualmente abominação ao SENHOR teu
Deus. (Dt 23:17-18)
FALOU mais o SENHOR a
Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Eu sou o SENHOR vosso
Deus. Não fareis segundo as obras da terra do Egito, em que habitastes, nem
fareis segundo as obras da terra de Canaã, para a qual vos levo, nem andareis
nos seus estatutos. Fareis conforme os meus juízos, e os meus estatutos
guardareis, para andardes neles. Eu sou o SENHOR vosso Deus. Com homem não te
deitarás, como se fosse mulher; abominação é; (Lv 18)
Quando também um homem se
deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente
morrerão; o seu sangue será sobre eles. (Lv 20:13)
3)
Deus condena os povos que praticam o homossexualismo, e ameaça destruí-los da
terra.
Guardai, pois, todos os meus estatutos,
e todos os meus juízos, e cumpri-os, para que não vos vomite a terra, para a
qual eu vos levo para habitar nela. E não andeis nos costumes das nações que eu
expulso de diante de vós, porque fizeram todas estas coisas; portanto fui
enfadado deles. Com nenhuma destas coisas
vos contamineis; porque com todas estas coisas se contaminaram as nações que eu
expulso de diante de vós. Por isso a
terra está contaminada; e eu visito a sua iniqüidade, e a terra vomita os seus
moradores. Porém vós guardareis os meus estatutos e os meus juízos, e nenhuma
destas abominações fareis, nem o natural, nem o estrangeiro que peregrina entre
vós; Porque todas estas abominações fizeram os homens desta terra, que nela
estavam antes de vós; e a terra foi contaminada. Para que a terra não vos
vomite, havendo-a contaminado, como vomitou a nação que nela estava antes de
vós. Porém, qualquer que fizer alguma destas abominações, sim, aqueles que as
fizerem serão extirpados do seu povo. Portanto guardareis o meu mandamento, não
fazendo nenhuma das práticas abomináveis que se fizeram antes de vós, e não vos
contamineis com elas. Eu sou o SENHOR vosso Deus. (Lv 18:22-30)
4)
A Palavra de Deus descreve a cidade de Sodoma como digna de destruição por
causa dos seus pecados, que incluíam o homossexualismo
Ora, eram maus os homens
de Sodoma, e grandes pecadores contra o SENHOR.
(Gn 13:13)
Disse mais o SENHOR:
Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu
pecado se tem agravado muito, descerei agora, e verei se com efeito têm
praticado segundo o seu clamor, que é vindo até mim; e se não, sabê-lo-ei. (Gn
18:20-21)
E antes que se deitassem,
cercaram a casa, os homens daquela cidade, os homens de Sodoma, desde o moço
até ao velho; todo o povo de todos os bairros. E chamaram a Ló, e disseram-lhe:
Onde estão os homens que a ti vieram nesta noite? Traze-os fora a nós, para que
os conheçamos.
Então saiu Ló a eles à
porta, e fechou a porta atrás de si, E disse: Meus irmãos, rogo-vos que não
façais mal; Eis aqui, duas filhas tenho, que ainda não conheceram homens; fora
vo-las trarei, e fareis delas como bom for aos vossos olhos; somente nada
façais a estes homens, porque por isso vieram à sombra do meu telhado. Eles,
porém, disseram: Sai daí. Disseram mais: Como estrangeiro este indivíduo veio
aqui habitar, e quereria ser juiz em tudo? Agora te faremos mais mal a ti do
que a eles. E arremessaram-se sobre o homem, sobre Ló, e aproximaram-se para
arrombar a porta. (Gn 19:4-9)
Eis que esta foi a
iniqüidade de Sodoma, tua irmã: Soberba, fartura de pão, e abundância de
ociosidade teve ela e suas filhas; mas nunca fortaleceu a mão do pobre e do
necessitado. E se ensoberbeceram, e fizeram abominações diante de mim;
portanto, vendo eu isto as tirei dali. (Ez 16:49-50)
Assim como Sodoma e
Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação
como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena
do fogo eterno. (Jd 7)
5)
A Palavra de Deus elogia os governantes que combateram o homossexualismo e
condena os que o toleraram.
Sobre
o Rei Roboão disse:
E Roboão, filho de
Salomão, reinava em Judá; de quarenta e um anos de idade era Roboão quando
começou a reinar, e dezessete anos reinou em Jerusalém, na cidade que o SENHOR
escolhera de todas as tribos de Israel para pôr ali o seu nome; e era o nome de
sua mãe Naamá, amonita. E fez Judá o que era mau aos olhos do SENHOR; e com os
seus pecados que cometeram, provocaram-no a zelos, mais do que todos os seus
pais fizeram. Porque também eles edificaram altos, e estátuas, e imagens de
Asera sobre todo o alto outeiro e debaixo de toda a árvore verde. Havia também
sodomitas na terra; fizeram conforme a todas as abominações dos povos que o
SENHOR tinha expulsado de diante dos filhos de Israel. (1Rs 14:21-24)
Rei
Asa
E Asa fez o que era reto
aos olhos do SENHOR, como Davi seu pai. Porque tirou da terra os sodomitas, e
removeu todos os ídolos que seus pais fizeram. (1Rs 15:11,12)
Rei
Josafá
E era Jeosafá da idade de
trinta e cinco anos quando começou a reinar; e vinte e cinco anos reinou em
Jerusalém; e era o nome de sua mãe Azuba, filha de Sili. E andou em todos os
caminhos de seu pai Asa, não se desviou deles, fazendo o que era reto aos olhos
do SENHOR. Todavia os altos não se tiraram; ainda o povo sacrificava e queimava
incenso nos altos. E Jeosafá esteve em paz com o rei de Israel. Quanto ao mais
dos atos de Jeosafá, e ao poder que mostrou, e como guerreou, porventura não
está escrito no livro das crônicas dos reis de Judá? Também expulsou da terra o
restante dos sodomitas, que ficaram nos dias de seu pai Asa. (1Rs 22:42-47)
Rei
Josias
Também derrubou as casas
dos sodomitas que estavam na casa do SENHOR, em que as mulheres teciam casinhas
para o ídolo do bosque. (...) E também os adivinhos, os feiticeiros, os
terafins, os ídolos, e todas as abominações que se viam na terra de Judá e em
Jerusalém, os extirpou Josias, para confirmar as palavras da lei, que estavam
escritas no livro que o sacerdote Hilquias achara na casa do SENHOR. E antes
dele não houve rei semelhante, que se convertesse ao SENHOR com todo o seu
coração, com toda a sua alma e com todas as suas forças, conforme toda a lei de
Moisés; e depois dele nunca se levantou outro tal.
(2Rs 23:7,24,25)
6)
O homossexualismo é descrito como um dos mais baixos níveis de degradação
humana, no qual o ser humano cai por ter previamente rejeitado a verdade de
Deus. Assim, além de pecado, a disseminação do homossexualismo numa sociedade é
também castigo de Deus por causa da incredulidade. Essa prática se dissemina
quando Deus retira as restrições que normalmente Ele coloca sobre a corrupção
do pecado. A sociedade que se rebela contra Deus recebe como castigo o
desenfreamento da sua iniquidade, e será assim arruinada. Deus é a fonte de
todo bem e justiça, os que O rejeitam caem na escravidão do pecado e do mal,
para justo castigo de si mesmos.
Porque do céu se
manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que
detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se
manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde
a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se
entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles
fiquem inescusáveis;
Porquanto, tendo
conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em
seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se
sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em
semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de
répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações,
à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de
Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é
bendito eternamente. Amém.
Por isso Deus os
abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso
natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens,
deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para
com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a
recompensa que convinha ao seu erro. E, como eles não se importaram de ter
conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para
fazerem coisas que não convêm; Estando
cheios de toda a iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de
inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores
de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males,
desobedientes aos pais e às mães; Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição
natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; Os quais, conhecendo a justiça de
Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as
fazem, mas também consentem aos que as fazem. (Rm 1:18-32)
7)
Nesta mesma passagem de Rm 1:18-32, os adjetivos ligados ao homossexualismo são
os mais condenatórios. O homossexualismo é descrito como: uma escravidão da
concupiscência (v. 24); uma imundícia (v. 24); uma desonra do corpo (v. 24) que
as pessoas cometem entre si (v. 24); uma mentira (v. 25); um amar a criatura
mais que o Criador (v.25); o ser abandonado às paixões infames (v.26); um uso
contrário à natureza (v.26); um inflamação da sensualidade (v.27); uma torpeza
(v.27); um erro (v. 27) que há de ser castigado (v.27); um abandono do
conhecimento de Deus (v.28); o estar entregue a um sentimento perverso (v.28);
para fazer o que não convém (v.28); um ato que torna a pessoa digna de morte
(v.32).
Acrescente-se
a isso que a Palavra condena igualmente aqueles que consentem com o
homossexualismo (Rm 1:32), portanto, fica claro o dever do cristão de se opor a
essa prática. ‘Não comuniqueis com as
obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as.’ (Ef 5:11).
8)
Conclusivamente, o homossexualismo é classificado como um estilo de vida que
exclui a pessoa do Reino de Deus, ou seja, uma característica das pessoas que
irão para o inferno.
Não sabeis que os
injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os
idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões,
nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores
herdarão o reino de Deus.
(1Co 6:9-10)
9)
Entretanto, a Palavra cita exemplo de pessoas que ao serem regenerados por
Cristo, deixaram essa prática, e foram salvos para serem do Senhor, porque ‘para Deus, nada é impossível’ (Lc 1:37),
e ‘quem está em Cristo nova criatura é,
as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo’ (2Co 5:17):
E é o que alguns têm
sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido
justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus. (1Co 6:11)
10)
Portanto há esperança para o homossexual se ele receber o novo nascimento, com o
arrependimento dos pecados e fé em Cristo, sendo feito nova criatura pelo poder
do Espírito Santo; clamando ‘Senhor, se
tu quiseres, bem podes limpar-me’ (Mt 8:2), na esperança de ouvir de
Cristo: ‘Quero, sê limpo’ (Mt 8:3).
Porque não me envergonho
do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que
crê. Rm 1:16.
Marcos Lopes
CASAMENTO
GAY
por
Vincent
Cheung
http://www.monergismo.com/textos/homossexualismo/casamento_gay_cheung.htm
Casamento “gay”, certamente, significa casamento feliz [Nota do tradutor: no inglês, a palavra gay pode significar alegre]. Contudo, o debate que está acontecendo quase debaixo da rua de onde estou digitando esta mensagem, é sobre casamento homossexual. Talvez no futuro eu escreva sobre o homossexualismo com detalhes, seja num livro ou num artigo. Aqui explicarei somente a direção geral do meu pensamento sobre este assunto.
Até
mesmo muitos cristãos que são contra o casamento homossexual, são ávidos em
insistir que eles não querem discriminar os homossexuais e, portanto, eles não
têm problemas com a “união civil”. Mas eu não faço esta concessão tão
prontamente.
Sodomia
tem sido uma ofensa criminosa em alguns Estados. Alguns de vocês provavelmente
ouviram como policiais capturaram dois homens homossexuais no ato de sodomia no
Texas, e lhes acusaram de sodomia. Os homens foram absolvidos porque a corte
disse que a lei não deveria interferir em atos pessoais e consensuais entre
adultos. Eu não estou familiarizado com os detalhes do caso, mas os detalhes
não são importantes –– meu ponto é que o homossexualismo é tecnicamente ainda
um crime em alguns lugares, e dizer que o homossexualismo deveria ser
considerado um crime não seria inteiramente novidade.
O
Antigo Testamento considera o homossexualismo não somente como uma ofensa criminosa,
mas também como uma ofensa capital, merecedora de morte. Eu concordo com esta
categorização e com esta punição, e há pelos menos uns poucos outros
teólogos que também concordam com isto. Isto é apenas dizer que estamos de
acordo com a Bíblia sobre o assunto. Assim, os cristãos não deveriam discutir
tão apressadamente o casamento e a união civil entre homossexuais. O que eu
quero discutir com o incrédulo é, em primeiro lugar, o porquê o homossexualismo
não é um crime.
É
porque ele é um ato ou um relacionamento entre dois adultos em consentimento?
Primeiro, o que é um adulto? O Estado define arbitrariamente o adulto, de forma
que uma pessoa de 17 anos de idade não conta. Segundo, por que o ato ou o
relacionamento é permitido, se for entre adultos em consentimento? Isto é,
antes de mais nada, por que a premissa é verdadeira? Terceiro, visto que todos
os argumentos devem, no final das contas, escalar ao nível pressuposicional,
devo perguntar finalmente se o ato ou relacionamento tem ou não o consentimento
de Deus.
É
porque o ato ou relacionamento não fere ninguém? Primeiro, qual é a definição
de “ferir”? Se eu disser que o homossexualismo me causa nojo e tira o meu
apetite, e, assim, que perco uma degustação perfeitamente deliciosa das coxas
de galinha que minha esposa preparou para mim, isto não conta? Por que ou por
que não? Ele me “fere” num sentido, não fere? Se ele rouba meu apetite,
desperdiça o tempo da minha esposa e desaponta as coxas de galinhas que
esperaram tanto tempo no forno, e tudo isto não conta como um “ferir”, então,
sobre que tipo de ferir vocês estão falando? Eles devem definir e então
defender a definição. Segundo, por que o ato ou o relacionamento deveria ser
permitido, conquanto que ele não “fira” alguém? O que faz disto o padrão? E,
este é o único padrão de moralidade, ou este é o único assunto para se
determinar se o homossexualismo é certo ou errado? Por que ou por que não? Nós
poderíamos continuar e continuar, mas como em qualquer outro assunto, o
incrédulo não pode dar um só passo além do que lhe permitimos, visto que ele
não tem justificativa para nenhum dos passos em seu processo de raciocínio.
Novamente,
minha posição não é apenas que os homossexuais não devem se casar, mas que o
homossexualismo é um crime, assim como o assassinato ou roubo, de forma que
mesmo antes de considerar a união civil, devemos considerar o punir ou não aos
homossexuais, com as possíveis punições, abrangendo desde a prisão à execução.
Moralmente falando, a união civil e o casamento não deveriam nem sequer
aparecer na lista de opções. Mesmo que a moralidade bíblica não requerisse
castigo ou execução para o homossexualismo, certamente nenhum cristão deveria
argumentar que os homossexuais têm o direito de ter união civil. Mas parece que
a maioria dos cristãos não está suficientemente incomodada ou desgostosa com o
homossexualismo.
Assim,
por que o homossexualismo não é um crime? Por quê? Se eu permitir que a Bíblia
defina o que é um crime e o que não é um crime, então, como eu posso não
definir o homossexualismo como um crime? Mas, uma vez que alguém perguntar o
porquê devo me submeter à definição da Bíblia, então, devemos ir além de uma
confrontação sobre o homossexualismo somente, e entrar numa confrontação
pressuposicional concernente às nossas diferentes cosmovisões. Assim, um debate
ainda mais fundamental e produtivo poderá começar, e é um debate que podemos e
devemos ganhar sempre.
Assim
como em outros assuntos relacionados à apologética, os cristãos tendem a
conceder muito terreno antes de traçar a linha delimitatória e permanecer
firme. Assim, vigiem a si mesmos quando conversarem com incrédulos. Não conceda
terreno nem permita premissas que você não tenha que conceder ou permitir.
Embora as leis da nação possam não mudar para refletir o padrão bíblico, quando
diz respeito a debates intelectuais sobre o assunto, não precisamos abrir mão
de nada.
A HOMOSSEXUALIDADE E A
IRA DE DEUS
Vincent
Cheung
Tradução:
Felipe Sabino de Araújo Neto
http://www.monergismo.net.br/textos/homossexualismo/homossexualidade-ira-Deus_Cheung.pdf
Por
causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram
suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Da mesma
forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se
inflamaram de paixão uns pelos outros.
Começaram
a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o
castigo merecido pela sua perversão… Embora conheçam
o
justo decreto de Deus, de que as pessoas que praticam tais coisas merecem a
morte, não somente continuam a praticá-las, mas também aprovam aqueles que as
praticam (Romanos 1.26-27, 32).
Quando
Paulo prova que todos pecaram e carecem da glória de Deus, cita a homossexualidade
como um exemplo primário de impiedade. Esse julgamento é ofensivo a não
cristãos, sendo rejeitado até mesmo por uma parcela significativa da Igreja contemporânea.
Em resposta, eles oferecem inúmeros argumentos inúteis.
Há
o argumento que “amor é sempre algo certo”. Eles dizem: “Como pode ser errado duas
pessoas se amar, mesmo sendo do mesmo sexo? Se elas se amam, isto é bom e
certo”. É verdade, amor nunca é algo errado. Mas o que é amor? A Bíblia diz que
amor é uma síntese da lei de Deus. É uma síntese do que Deus diz sobre como
devemos tratar as pessoas. Como Deus proíbe a homossexualidade, a
homossexualidade nunca parte do amor, e o amor nunca leva ou coexiste com a
homossexualidade.
De
fato, acolher ou mesmo agir a partir de uma atração homossexual por outra
pessoa é tratá-la de uma forma proibida pela lei de Deus e convidar a pessoa a
também pensar e agir de uma forma proibida. Portanto, a homossexualidade parte
do ódio, e não do amor. O amor é somado amiúde à equação porque o homossexual
experimenta atração, dependência e afinidade física e/ou psicológica por outra
pessoa do mesmo sexo. Mas a palavra certa para isso é lascívia, e não amor.
Essa
forma de pensamento é contrária à filosofia do homem. Como exemplo para a situação,
a Bíblia diz que se você não disciplina o seu filho com a vara ― se você não
bate nele com o propósito de instrução ― você o odeia. Mas as pessoas que se
recusam a usar o castigo físico apelam à razão precisamente oposta ― elas dizem
que evitam tal coisa porque amam seus filhos. Assim, voltamos à definição de
amor. A Bíblia diz que amor é obediência à lei de Deus em nossa maneira de tratar
as pessoas. Se você ama o seu filho, você usará castigo físico sempre que for
necessário. Se não o fizer, você odeia o seu filho.
Do
mesmo modo, os homossexuais não nutrem amor uns pelos outros. Eles se odeiam.
Eles
querem se usar para satisfazer a sua própria lascívia pessoal, e querem que
seus parceiros cooperem para manter um estilo de vida que acaba incorrendo no
castigo de Deus. Como pode isto ser amor? Se eu amo você, ainda que seja
incapaz de resistir à tentação, eu insistirei que você fuja dessas coisas que
me prendem: “Corra! Salve-se! Não seja como eu! Não seja punido, como
certamente eu serei!”. Se a exemplo de Eva, você desobedece a Deus e então convida
outra pessoa a juntos desobedecerem a Deus, dificilmente haverá uma
demonstração mais vívida de ódio do que essa. Se eu decido roubar um banco e
peço que a minha esposa me ajude, isto pode apenas significar que eu não a amo
tanto quanto afirmo amar.
Há
o argumento que “não é causado mal”. Eles dizem: “Até onde não estivermos causando
mal a alguém, isto não é da sua conta”. O padrão é arbitrário. Com base no que
eles dizem que o certo e o errado são determinados pelo mal que causam ou não a
alguém? Sem uma base que eles possam defender, eu não tenho qualquer razão para
aceitar isso como um padrão de julgamento ético. Claro, eles não podem apelar à
cosmovisão cristã para apoiar este princípio, já que é a cosmovisão cristã que
condena a homossexualidade, e é a ela que eles se opõem.
Ademais,
qual é a definição de mal? Mesmo que seu estilo de vida não me cause mal no
sentido físico de forma óbvia e direta, o mal se limita ao físico? E se o
estilo de vida deles me afeta psicologicamente? Isto é, e se a homossexualidade
me ofende e me traz repulsa? Se isto não conta, eles dão carta branca para todo
mundo lhes causar mal psicológico? Assim, até onde nós não lhes causarmos mal
no sentido físico de forma óbvia e direta, podemos dizer tudo o que desejamos
sobre homossexualidade, e isto não é da conta deles. Talvez isto seja inaceitável
para eles, mas em todo o caso é necessário definir o mal. Caso contrário o argumento
é arbitrário e não tem sentido, e pode ser descartado sem maiores
considerações.
Há
o argumento do “consentimento mútuo”. Eles dizem: “Até onde o relacionamento for
consensual, não é da conta de ninguém o que duas pessoas fazem entre si”. Isso
é tão arbitrário quanto o argumento “não é causado mal”. Quem demonstrou este
padrão, e por que eu devo aceitá-lo? É como um dos argumentos a favor do
aborto: “A mulher não tem o direito de fazer o que quiser com o seu corpo?”. É
claro que não. Somos criação de Deus, e somente Deus tem o direito de decidir o
que devemos fazer com os nossos corpos. Da mesma forma, consentimento mútuo
entre duas pessoas é algo irrelevante. Elas precisam do consentimento de Deus
para continuar. Mas Deus não consente. Ele proíbe o que elas consentem fazer entre
si.
Há
o argumento que “animais fazem isso”. Alguns animais parecem exibir comportamento
homossexual. Trata-se de algo irrelevante. Só porque animais fazem algo, não significa
que tal coisa seja correta para eles, muito menos para nós. Assim como a homossexualidade
surgiu em humanos por causa do pecado, a Queda de Adão também trouxe uma
maldição sobre o resto da criação. Se o comportamento animal é usado como um
padrão para
o comportamento humano, talvez o contrário também seja verdadeiro. Como eu me oponho
à homossexualidade, os chimpanzés, quem sabe, também deveriam se pronunciar. Em
todo o caso, alguns animais são canibais e alguns comem suas próprias fezes. Se
você vai apelar ao comportamento animal, seja ao menos consistente nisso.
Há
o argumento do “nasci desse jeito”. Algumas pessoas, dizem eles, nascem homossexuais.
Elas não podem fazer nada. Está em seus genes. Mas a genética é irrelevante. Primeiro,
a ciência não pode dar suporte racional a um argumento genético, pois a própria
ciência é irracional. A ciência depende da sensação, indução e experimentação.
Mas a sensação não é confiável, e uma epistemologia empírica pode ser
facilmente refutada. Indução é uma falácia formal, e sua conclusão nunca é uma
inferência necessária das premissas. Quanto à experimentação, ela envolve um
uso repetido de sensação e indução conduzido por um método caracterizado pela
falácia de afirmação do consequente, de forma que a coisa toda gira
numa conclusão arbitrária e impossível após outra. Eles dão a isso o nome de
teorias científicas. Mas por um momento façamos de conta que a ciência pode
descobrir a verdade. Façamos de conta que existem tais coisas como genes.
Façamos de conta que genes são essas coisas que a ciência diz. Façamos de conta
que a ciência descobriu um gene que está associado à homossexualidade. Então
façamos de conta que o homem não pode mudar os seus genes. Depois de toda essa
suposição e faz de conta, o argumento ainda sofre de irrelevância. E daí que
algumas pessoas nascem homossexuais? E daí que elas não podem fazer nada? Isso não
torna a homossexualidade correta, e de fato também não torna a homossexualidade
algo errado. O argumento é totalmente irrelevante. A própria ciência não diz
que algumas pessoas nascem mais violentas ou mais suscetíveis ao vício do
álcool? Ah, não vou insistir neste ponto, já que a ciência pode mudar o seu
posicionamento amanhã, na próxima semana ou daqui a dez anos. Eles chamam isso
de progresso científico.
A Bíblia diz que todos os homens nascidos depois de Adão são pecadores na concepção. Nascemos todos pecadores. Se algo é pecaminoso, isso não tem nada a ver com nascimento, escolha ou liberdade. A definição cristã de pecado tem a ver com o mandamento de Deus. Se Deus diz que algo é errado, então é errado fazer isso independentemente do contexto ou da escolha, e independentemente da liberdade. De fato, a Bíblia diz que o não cristão é incapaz de obedecer à lei de Deus. Se pecado pressupõe liberdade ou capacidade de obedecer ao mandamento de Deus, ou de não pecar, todos os não cristãos já estão sem pecado, já que todos são incapazes de obedecer a Deus e, portanto, não precisam de nenhuma salvação. Contudo, precisamente porque são pecadores e incapazes de mudar, eles precisam de Jesus Cristo para salvá-los. Se a homossexualidade está inseparavelmente ligada aos genes de uma pessoa, isto significa que mesmo tornando-se cristã, a pessoa ainda pode experimentar tentações nessa área. Ela ainda poderia experimentar tentações mesmo que a homossexualidade não estivesse ligada a seus genes. Se a pessoa é tentada após a conversão, a homossexualidade ainda é pecado? Claro que sim. Esta pessoa foi salva de seu pecado? Certamente, se ela confiar em Cristo para salvá-la e no Espírito Santo para ajudá-la a vencer as suas tentações. O inaceitável é ela negar que a homossexualidade seja de fato um pecado. Todavia, nossa reflexão não precisa parar aqui. Se a homossexualidade está inseparavelmente ligada aos genes de uma pessoa, isso somente pode significar que se Deus quiser, mudará os genes após a conversão. Por que não? Deus pode libertar uma pessoa da homossexualidade mesmo sem mudar os seus genes. Nada é impossível para Deus. Mas se a Deus convém não manifestar libertação completa neste momento, a pessoa deve honrar Deus pelo seu sofrimento e perseverança.
A Bíblia diz que todos os homens nascidos depois de Adão são pecadores na concepção. Nascemos todos pecadores. Se algo é pecaminoso, isso não tem nada a ver com nascimento, escolha ou liberdade. A definição cristã de pecado tem a ver com o mandamento de Deus. Se Deus diz que algo é errado, então é errado fazer isso independentemente do contexto ou da escolha, e independentemente da liberdade. De fato, a Bíblia diz que o não cristão é incapaz de obedecer à lei de Deus. Se pecado pressupõe liberdade ou capacidade de obedecer ao mandamento de Deus, ou de não pecar, todos os não cristãos já estão sem pecado, já que todos são incapazes de obedecer a Deus e, portanto, não precisam de nenhuma salvação. Contudo, precisamente porque são pecadores e incapazes de mudar, eles precisam de Jesus Cristo para salvá-los. Se a homossexualidade está inseparavelmente ligada aos genes de uma pessoa, isto significa que mesmo tornando-se cristã, a pessoa ainda pode experimentar tentações nessa área. Ela ainda poderia experimentar tentações mesmo que a homossexualidade não estivesse ligada a seus genes. Se a pessoa é tentada após a conversão, a homossexualidade ainda é pecado? Claro que sim. Esta pessoa foi salva de seu pecado? Certamente, se ela confiar em Cristo para salvá-la e no Espírito Santo para ajudá-la a vencer as suas tentações. O inaceitável é ela negar que a homossexualidade seja de fato um pecado. Todavia, nossa reflexão não precisa parar aqui. Se a homossexualidade está inseparavelmente ligada aos genes de uma pessoa, isso somente pode significar que se Deus quiser, mudará os genes após a conversão. Por que não? Deus pode libertar uma pessoa da homossexualidade mesmo sem mudar os seus genes. Nada é impossível para Deus. Mas se a Deus convém não manifestar libertação completa neste momento, a pessoa deve honrar Deus pelo seu sofrimento e perseverança.
Há
o argumento que “existem outros pecados”. Isto é uma defesa ou uma admissão? É claro
que existem outros pecados. Talvez o ponto seja que os cristãos não deveriam
focar tanto na homossexualidade. Minha primeira resposta é que nós não fazemos
isso. Também falamos sobre incredulidade, inveja, cobiça, assassinato, roubo e
muitos outros pecados. Se eles pensam que nós falamos apenas sobre
homossexualidade, é porque prestam atenção apenas quando falamos sobre
homossexualidade. E minha segunda resposta é que se eles querem que os cristãos
falem ainda menos sobre homossexualidade e busquem dar mais atenção aos outros
pecados, eles não deveriam gastar tanto tempo esfregando a homossexualidade na
cara de todo as pessoas, tentando legitimá-la e exaltá-la.
Há o argumento que “é a idolatria”. Alguns sabichões que se têm por eruditos afirmam que num texto como Romanos 1, a Bíblia está na verdade condenando a idolatria, pois a adoração pagã era geralmente acompanhada de atos homossexuais. Ora, desconfio que esses que desculpam a homossexualidade desta forma encontrariam provavelmente outra desculpa para as religiões pagãs, se fossem elas o assunto em discussão. Em todo o caso o argumento falha, pois a Bíblia faz referência à lascívia dos homossexuais e diz que a sua relação é contrária à natureza. Esses fatores independem da idolatria. A associação com a idolatria é pertinente, mas é incidental e não necessária. A homossexualidade pode ocorrer à parte da idolatria, e em tal caso a lascívia ainda está ali e a relação ainda é contrária à natureza, contrária ao que Deus considera natural. O argumento piora ainda mais as coisas para o lado dos homossexuais, pois chama a nossa atenção ao fato que Deus condena não só o ato manifesto, mas também o próprio desejo dos homossexuais.
Há o argumento que “é a idolatria”. Alguns sabichões que se têm por eruditos afirmam que num texto como Romanos 1, a Bíblia está na verdade condenando a idolatria, pois a adoração pagã era geralmente acompanhada de atos homossexuais. Ora, desconfio que esses que desculpam a homossexualidade desta forma encontrariam provavelmente outra desculpa para as religiões pagãs, se fossem elas o assunto em discussão. Em todo o caso o argumento falha, pois a Bíblia faz referência à lascívia dos homossexuais e diz que a sua relação é contrária à natureza. Esses fatores independem da idolatria. A associação com a idolatria é pertinente, mas é incidental e não necessária. A homossexualidade pode ocorrer à parte da idolatria, e em tal caso a lascívia ainda está ali e a relação ainda é contrária à natureza, contrária ao que Deus considera natural. O argumento piora ainda mais as coisas para o lado dos homossexuais, pois chama a nossa atenção ao fato que Deus condena não só o ato manifesto, mas também o próprio desejo dos homossexuais.
Isso
nos leva ao argumento “não é da sua conta”, relacionado a muitos dos demais argumentos:
“Se existe amor, isto não é da sua conta. Se não existe mal, isto não é da sua conta.
Se existe consentimento, isto não é da sua conta”. Assim, eles dizem: “O que
lhe dá o direito de se meter em nossos assuntos?”. A minha resposta nos
lembrará de que nossa divergência é na verdade efeito de uma divergência
anterior e mais ampla ― é resultado do choque entre a cosmovisão cristã e a
cosmovisão não cristã; entre o ponto de partida cristão de pensamento e
julgamento e o ponto de partida não cristão de pensamento e julgamento. A todo
o instante a fé cristã alude à vida das pessoas, e nessas circunstâncias fala
sobre os próprios pensamentos, desejos e motivos das pessoas. Assim, quando
Jesus falou sobre adultério, não tinha em vista apenas o ato sexual, mas a
própria cobiça como sendo um pecado. A Bíblia certamente considera pecado
enganar e roubar, mas a avareza também é condenada. Como cristão, eu prego a
mensagem da Bíblia. Assim, é claro que a sua vida é da minha conta; e não só os
seus atos, mas também os seus próprios pensamentos. Ora, você não precisa me
falar dos seus atos, e eu não tenho capacidade de ler os seus pensamentos. Você
não é responsável perante mim ― não sou eu quem vai enviá-lo ao inferno. Você é
responsável perante Deus, mas ele quer que eu fale isso a você.
E
isso também responde o argumento “quem é você para julgar”. É o mesmo argumento
que o povo de Sodoma usou ao tentar arrombar a porta de Ló para poder ter relações
sexuais com os anjos formosos (Gênesis 19). Se Deus não tivesse dito uma só palavra
sobre homossexualidade, eu ficaria totalmente feliz em deixá-lo comer as suas próprias
fezes, como fazem os animais. Assim, eu não sou o juiz, mas há quem julga, e é
dele que eu estou lhe falando, e do que ele fará se você não se arrepender.
Assim,
o que Deus fará com os homossexuais? A Bíblia é clara quanto a isso, mas os não
cristãos não querem ouvi-la. Muitos dos que se dizem cristãos se recusam a
aceitá-la. Paulo então diz: “Não se deixe enganar”. Não deixe que iludam você,
e não se iluda sobre isso. “Vocês não sabem que os perversos não herdarão o
Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem os sexualmente imorais, nem
idólatras, nem adúlteros, nem prostitutos, nem delinquentes homossexuais, nem
ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros
herdarão o Reino de Deus” (1 Coríntios 6.9-10, NIV). Se você é homossexual,
Deus o coloca junto dos idólatras, adúlteros, prostitutos, ladrões e assim por diante.
E diz que se você é homossexual, irá para o inferno. É grande a tentação de
discordar disso ou tentar suavizar essas palavras, mas qualquer outra opinião
não passa de engano.
Há
esperança. A Bíblia continua: “E assim foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados,
foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito
de nosso Deus” (v. 11, NIV). Os coríntios foram algumas dessas coisas. Foram idólatras,
ladrões, adúlteros, homossexuais rumo ao castigo eterno, à dor, à miséria, e à loucura
sem fim. Jesus Cristo os salvou e transformou, e por isso eles não eram mais idólatras,
não eram mais ladrões, não eram mais adúlteros e não eram mais homossexuais.
Considere alguém que passou a vida inteira praticando bruxaria. A Bíblia diz que Deus condena esse rebelde espiritual ao inferno. Após a sua conversão à fé cristã e antes de se tornar versada nas coisas de Deus, pode permanecer na pessoa um desejo forte de retornar às coisas que lhe são familiares. Ela dependia dessas coisas para ter senso de segurança, controle, poder, serenidade nas preocupações sobre o futuro, e ter confiança ao enfrentar as dificuldades da vida. A tentação em si não quer dizer que a conversão da pessoa falhou; significa que a pessoa deve recordar que essas coisas em que costumava crer são falsas e questionáveis, e que ela deve seguir adiante e crescer na fé. Ela deve aprender a confiar em Jesus Cristo para a vida presente e a vida por vir. A pior coisa que ele pode fazer é convencer-se de que a bruxaria não é de fato proibida.
Considere alguém que passou a vida inteira praticando bruxaria. A Bíblia diz que Deus condena esse rebelde espiritual ao inferno. Após a sua conversão à fé cristã e antes de se tornar versada nas coisas de Deus, pode permanecer na pessoa um desejo forte de retornar às coisas que lhe são familiares. Ela dependia dessas coisas para ter senso de segurança, controle, poder, serenidade nas preocupações sobre o futuro, e ter confiança ao enfrentar as dificuldades da vida. A tentação em si não quer dizer que a conversão da pessoa falhou; significa que a pessoa deve recordar que essas coisas em que costumava crer são falsas e questionáveis, e que ela deve seguir adiante e crescer na fé. Ela deve aprender a confiar em Jesus Cristo para a vida presente e a vida por vir. A pior coisa que ele pode fazer é convencer-se de que a bruxaria não é de fato proibida.
É
possível que o homossexual mude mesmo que as tentações persistam. O convertido deve
abandonar seu passado pecaminoso, seu falso amor e seus desejos maus, e
aprender a confiar em Jesus Cristo, a desenvolver o tipo certo de amor e o tipo
certo de relacionamento. Quando as tentações vierem, resista. Quando as
tentações vencerem, arrependa-se. Continue aprendendo. Continue tentando. Não
desista. Não se renda ao cansaço espiritual. Não fuja da culpa desculpando o
pecado. A pior coisa que uma pessoa pode fazer é convencer-se de que a homossexualidade
não é de fato um pecado. Seria como voltar à bruxaria, ao assassinato, ao adultério
e à idolatria. Essa pessoa se ilude se pensa que foi salva do inferno.
Porque
uma parcela significativa da Igreja condena hoje a homossexualidade, precisamos
também considerar a condição das pessoas. A mesma passagem que diz que Deus derrama
a sua ira sobre os homossexuais, também condena aqueles que os aprovam: “Embora
conheçam o justo decreto de Deus, de que as pessoas que praticam tais coisas
merecem a morte, não somente continuam a praticá-las, mas também aprovam
aqueles que as praticam” (Romanos 1.32). A condição dessas pessoas é a mesma
dos homossexuais, e a condição dos homossexuais é a mesma dos idólatras,
assassinos, ladrões e adúlteros. O que devemos fazer com um assassino não
cristão? Devemos pregar Cristo para ele, chamando-o ao arrependimento e à
crença no evangelho. O que devemos fazer com quem se diz cristão, mas prega que
o assassinato é aceitável a Deus, ou apoia assassinos para exercer o ministério?
Devemos excomungá-lo e então tratá-lo como um não cristão, pois é isso o que ele
é. Devemos aplicar a mesma política aos homossexuais e aos que os apoiam.
Devemos pregar arrependimento aos homossexuais não cristãos, excomungar
cristãos professos que toleram
a homossexualidade, e também excomungar os que se recusam a excomungá-los. Por
excomunhão quero dizer que devemos declará-los como sendo não cristãos, que devemos
afirmar de forma decidida que Deus os enviará ao inferno, que tanto quanto possível,
devemos evitá-los em todas as relações sociais e comerciais, e que devemos
removê-los fisicamente das igrejas e dos seminários. A única forma de eles
voltarem à comunhão com crentes é abrirem mão do seu posicionamento anterior e
declarar que a homossexualidade é de fato um pecado, e que tolerar a
homossexualidade também é um pecado; e então fazer uma profissão sincera e
esclarecida em Cristo, que a justiça é tal como Deus a define, e que embora
todos tenham caído, Cristo nos traz para dentro do reino dos céus ao nos
conceder fé nele.
Fonte:
Sermonettes, Volume 1. Págs. 93-98.