Quer entender a Bíblia?

sexta-feira, 2 de maio de 2014

O que a Bíblia diz sobre o homossexualismo





O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE O HOMOSSEXUALISMO
e mais dois textos sobre o tema.

1) O propósito original de Deus para que o ser humano seja heterossexual é bem claro na criação dos sexos diferenciados e complementares, bem como nos mandamentos de Deus sobre a formação e organização de um casamento, de uma família e de uma nação:

E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. (Gn 1:27)
E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele. E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. (Gn 2:18,22-24)
Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao SENHOR; Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. (Ef 5:22,23,28)
Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido.  O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. (1Co 7:2-4)
Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel, a todos os do cativeiro, os quais fiz transportar de Jerusalém para Babilônia: Edificai casas e habitai-as; e plantai jardins, e comei o seu fruto. Tomai mulheres e gerai filhos e filhas, e tomai mulheres para vossos filhos, e dai vossas filhas a maridos, para que tenham filhos e filhas; e multiplicai-vos ali, e não vos diminuais. E procurai a paz da cidade, para onde vos fiz transportar em cativeiro, e orai por ela ao SENHOR; porque na sua paz vós tereis paz. (Jr 29:4-7)


2) A Lei de Deus é severa na condenação do homossexualismo, cujo ato é classificado como um crime que merece a pena de morte.

Sabendo isto, que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas, para os homicidas, para os devassos, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina,
(1Tm 1:9,10)

Não haverá prostituta dentre as filhas de Israel; nem haverá sodomita dentre os filhos de Israel. Não trarás o salário da prostituta nem preço de um sodomita à casa do SENHOR teu Deus por qualquer voto; porque ambos são igualmente abominação ao SENHOR teu Deus. (Dt 23:17-18)

FALOU mais o SENHOR a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Eu sou o SENHOR vosso Deus. Não fareis segundo as obras da terra do Egito, em que habitastes, nem fareis segundo as obras da terra de Canaã, para a qual vos levo, nem andareis nos seus estatutos. Fareis conforme os meus juízos, e os meus estatutos guardareis, para andardes neles. Eu sou o SENHOR vosso Deus. Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é; (Lv 18)

Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles. (Lv 20:13)


3) Deus condena os povos que praticam o homossexualismo, e ameaça destruí-los da terra.

Guardai, pois, todos os meus estatutos, e todos os meus juízos, e cumpri-os, para que não vos vomite a terra, para a qual eu vos levo para habitar nela. E não andeis nos costumes das nações que eu expulso de diante de vós, porque fizeram todas estas coisas; portanto fui enfadado deles. Com nenhuma destas coisas vos contamineis; porque com todas estas coisas se contaminaram as nações que eu expulso de diante de vós.  Por isso a terra está contaminada; e eu visito a sua iniqüidade, e a terra vomita os seus moradores. Porém vós guardareis os meus estatutos e os meus juízos, e nenhuma destas abominações fareis, nem o natural, nem o estrangeiro que peregrina entre vós; Porque todas estas abominações fizeram os homens desta terra, que nela estavam antes de vós; e a terra foi contaminada. Para que a terra não vos vomite, havendo-a contaminado, como vomitou a nação que nela estava antes de vós. Porém, qualquer que fizer alguma destas abominações, sim, aqueles que as fizerem serão extirpados do seu povo. Portanto guardareis o meu mandamento, não fazendo nenhuma das práticas abomináveis que se fizeram antes de vós, e não vos contamineis com elas. Eu sou o SENHOR vosso Deus. (Lv 18:22-30)


4) A Palavra de Deus descreve a cidade de Sodoma como digna de destruição por causa dos seus pecados, que incluíam o homossexualismo

Ora, eram maus os homens de Sodoma, e grandes pecadores contra o SENHOR.  (Gn 13:13)
Disse mais o SENHOR: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito, descerei agora, e verei se com efeito têm praticado segundo o seu clamor, que é vindo até mim; e se não, sabê-lo-ei. (Gn 18:20-21)
E antes que se deitassem, cercaram a casa, os homens daquela cidade, os homens de Sodoma, desde o moço até ao velho; todo o povo de todos os bairros. E chamaram a Ló, e disseram-lhe: Onde estão os homens que a ti vieram nesta noite? Traze-os fora a nós, para que os conheçamos.
Então saiu Ló a eles à porta, e fechou a porta atrás de si, E disse: Meus irmãos, rogo-vos que não façais mal; Eis aqui, duas filhas tenho, que ainda não conheceram homens; fora vo-las trarei, e fareis delas como bom for aos vossos olhos; somente nada façais a estes homens, porque por isso vieram à sombra do meu telhado. Eles, porém, disseram: Sai daí. Disseram mais: Como estrangeiro este indivíduo veio aqui habitar, e quereria ser juiz em tudo? Agora te faremos mais mal a ti do que a eles. E arremessaram-se sobre o homem, sobre Ló, e aproximaram-se para arrombar a porta. (Gn 19:4-9)
Eis que esta foi a iniqüidade de Sodoma, tua irmã: Soberba, fartura de pão, e abundância de ociosidade teve ela e suas filhas; mas nunca fortaleceu a mão do pobre e do necessitado. E se ensoberbeceram, e fizeram abominações diante de mim; portanto, vendo eu isto as tirei dali. (Ez 16:49-50)
Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno. (Jd 7)


5) A Palavra de Deus elogia os governantes que combateram o homossexualismo e condena os que o toleraram.

Sobre o Rei Roboão disse:
E Roboão, filho de Salomão, reinava em Judá; de quarenta e um anos de idade era Roboão quando começou a reinar, e dezessete anos reinou em Jerusalém, na cidade que o SENHOR escolhera de todas as tribos de Israel para pôr ali o seu nome; e era o nome de sua mãe Naamá, amonita. E fez Judá o que era mau aos olhos do SENHOR; e com os seus pecados que cometeram, provocaram-no a zelos, mais do que todos os seus pais fizeram. Porque também eles edificaram altos, e estátuas, e imagens de Asera sobre todo o alto outeiro e debaixo de toda a árvore verde. Havia também sodomitas na terra; fizeram conforme a todas as abominações dos povos que o SENHOR tinha expulsado de diante dos filhos de Israel. (1Rs 14:21-24)

Rei Asa
E Asa fez o que era reto aos olhos do SENHOR, como Davi seu pai. Porque tirou da terra os sodomitas, e removeu todos os ídolos que seus pais fizeram. (1Rs 15:11,12)

Rei Josafá
E era Jeosafá da idade de trinta e cinco anos quando começou a reinar; e vinte e cinco anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Azuba, filha de Sili. E andou em todos os caminhos de seu pai Asa, não se desviou deles, fazendo o que era reto aos olhos do SENHOR. Todavia os altos não se tiraram; ainda o povo sacrificava e queimava incenso nos altos. E Jeosafá esteve em paz com o rei de Israel. Quanto ao mais dos atos de Jeosafá, e ao poder que mostrou, e como guerreou, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Judá? Também expulsou da terra o restante dos sodomitas, que ficaram nos dias de seu pai Asa. (1Rs 22:42-47)

Rei Josias
Também derrubou as casas dos sodomitas que estavam na casa do SENHOR, em que as mulheres teciam casinhas para o ídolo do bosque. (...) E também os adivinhos, os feiticeiros, os terafins, os ídolos, e todas as abominações que se viam na terra de Judá e em Jerusalém, os extirpou Josias, para confirmar as palavras da lei, que estavam escritas no livro que o sacerdote Hilquias achara na casa do SENHOR. E antes dele não houve rei semelhante, que se convertesse ao SENHOR com todo o seu coração, com toda a sua alma e com todas as suas forças, conforme toda a lei de Moisés; e depois dele nunca se levantou outro tal.
(2Rs 23:7,24,25)



6) O homossexualismo é descrito como um dos mais baixos níveis de degradação humana, no qual o ser humano cai por ter previamente rejeitado a verdade de Deus. Assim, além de pecado, a disseminação do homossexualismo numa sociedade é também castigo de Deus por causa da incredulidade. Essa prática se dissemina quando Deus retira as restrições que normalmente Ele coloca sobre a corrupção do pecado. A sociedade que se rebela contra Deus recebe como castigo o desenfreamento da sua iniquidade, e será assim arruinada. Deus é a fonte de todo bem e justiça, os que O rejeitam caem na escravidão do pecado e do mal, para justo castigo de si mesmos.

Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;
Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.
Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;   Estando cheios de toda a iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;  Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem. (Rm 1:18-32)


7) Nesta mesma passagem de Rm 1:18-32, os adjetivos ligados ao homossexualismo são os mais condenatórios. O homossexualismo é descrito como: uma escravidão da concupiscência (v. 24); uma imundícia (v. 24); uma desonra do corpo (v. 24) que as pessoas cometem entre si (v. 24); uma mentira (v. 25); um amar a criatura mais que o Criador (v.25); o ser abandonado às paixões infames (v.26); um uso contrário à natureza (v.26); um inflamação da sensualidade (v.27); uma torpeza (v.27); um erro (v. 27) que há de ser castigado (v.27); um abandono do conhecimento de Deus (v.28); o estar entregue a um sentimento perverso (v.28); para fazer o que não convém (v.28); um ato que torna a pessoa digna de morte (v.32).
Acrescente-se a isso que a Palavra condena igualmente aqueles que consentem com o homossexualismo (Rm 1:32), portanto, fica claro o dever do cristão de se opor a essa prática. ‘Não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as.’  (Ef 5:11).


8) Conclusivamente, o homossexualismo é classificado como um estilo de vida que exclui a pessoa do Reino de Deus, ou seja, uma característica das pessoas que irão para o inferno.

Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.
(1Co 6:9-10)


9) Entretanto, a Palavra cita exemplo de pessoas que ao serem regenerados por Cristo, deixaram essa prática, e foram salvos para serem do Senhor, porque ‘para Deus, nada é impossível’ (Lc 1:37), e ‘quem está em Cristo nova criatura é, as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo’ (2Co 5:17):

E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus. (1Co 6:11)


10) Portanto há esperança para o homossexual se ele receber o novo nascimento, com o arrependimento dos pecados e fé em Cristo, sendo feito nova criatura pelo poder do Espírito Santo; clamando ‘Senhor, se tu quiseres, bem podes limpar-me’ (Mt 8:2), na esperança de ouvir de Cristo: ‘Quero, sê limpo’ (Mt 8:3).


Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê. Rm 1:16.
 
Marcos Lopes






CASAMENTO GAY
por
Vincent Cheung
http://www.monergismo.com/textos/homossexualismo/casamento_gay_cheung.htm


Casamento “gay”, certamente, significa casamento feliz [Nota do tradutor: no inglês, a palavra gay pode significar alegre]. Contudo, o debate que está acontecendo quase debaixo da rua de onde estou digitando esta mensagem, é sobre casamento homossexual. Talvez no futuro eu escreva sobre o homossexualismo com detalhes, seja num livro ou num artigo. Aqui explicarei somente a direção geral do meu pensamento sobre este assunto.
Até mesmo muitos cristãos que são contra o casamento homossexual, são ávidos em insistir que eles não querem discriminar os homossexuais e, portanto, eles não têm problemas com a “união civil”. Mas eu não faço esta concessão tão prontamente.
Sodomia tem sido uma ofensa criminosa em alguns Estados. Alguns de vocês provavelmente ouviram como policiais capturaram dois homens homossexuais no ato de sodomia no Texas, e lhes acusaram de sodomia. Os homens foram absolvidos porque a corte disse que a lei não deveria interferir em atos pessoais e consensuais entre adultos. Eu não estou familiarizado com os detalhes do caso, mas os detalhes não são importantes –– meu ponto é que o homossexualismo é tecnicamente ainda um crime em alguns lugares, e dizer que o homossexualismo deveria ser considerado um crime não seria inteiramente novidade.
O Antigo Testamento considera o homossexualismo não somente como uma ofensa criminosa, mas também como uma ofensa capital, merecedora de morte. Eu concordo com esta categorização e com esta punição, e há pelos menos uns poucos outros teólogos que também concordam com isto. Isto é apenas dizer que estamos de acordo com a Bíblia sobre o assunto. Assim, os cristãos não deveriam discutir tão apressadamente o casamento e a união civil entre homossexuais. O que eu quero discutir com o incrédulo é, em primeiro lugar, o porquê o homossexualismo não é um crime.
É porque ele é um ato ou um relacionamento entre dois adultos em consentimento? Primeiro, o que é um adulto? O Estado define arbitrariamente o adulto, de forma que uma pessoa de 17 anos de idade não conta. Segundo, por que o ato ou o relacionamento é permitido, se for entre adultos em consentimento? Isto é, antes de mais nada, por que a premissa é verdadeira? Terceiro, visto que todos os argumentos devem, no final das contas, escalar ao nível pressuposicional, devo perguntar finalmente se o ato ou relacionamento tem ou não o consentimento de Deus.
É porque o ato ou relacionamento não fere ninguém? Primeiro, qual é a definição de “ferir”? Se eu disser que o homossexualismo me causa nojo e tira o meu apetite, e, assim, que perco uma degustação perfeitamente deliciosa das coxas de galinha que minha esposa preparou para mim, isto não conta? Por que ou por que não? Ele me “fere” num sentido, não fere? Se ele rouba meu apetite, desperdiça o tempo da minha esposa e desaponta as coxas de galinhas que esperaram tanto tempo no forno, e tudo isto não conta como um “ferir”, então, sobre que tipo de ferir vocês estão falando? Eles devem definir e então defender a definição. Segundo, por que o ato ou o relacionamento deveria ser permitido, conquanto que ele não “fira” alguém? O que faz disto o padrão? E, este é o único padrão de moralidade, ou este é o único assunto para se determinar se o homossexualismo é certo ou errado? Por que ou por que não? Nós poderíamos continuar e continuar, mas como em qualquer outro assunto, o incrédulo não pode dar um só passo além do que lhe permitimos, visto que ele não tem justificativa para nenhum dos passos em seu processo de raciocínio.
Novamente, minha posição não é apenas que os homossexuais não devem se casar, mas que o homossexualismo é um crime, assim como o assassinato ou roubo, de forma que mesmo antes de considerar a união civil, devemos considerar o punir ou não aos homossexuais, com as possíveis punições, abrangendo desde a prisão à execução. Moralmente falando, a união civil e o casamento não deveriam nem sequer aparecer na lista de opções. Mesmo que a moralidade bíblica não requerisse castigo ou execução para o homossexualismo, certamente nenhum cristão deveria argumentar que os homossexuais têm o direito de ter união civil. Mas parece que a maioria dos cristãos não está suficientemente incomodada ou desgostosa com o homossexualismo.
Assim, por que o homossexualismo não é um crime? Por quê? Se eu permitir que a Bíblia defina o que é um crime e o que não é um crime, então, como eu posso não definir o homossexualismo como um crime? Mas, uma vez que alguém perguntar o porquê devo me submeter à definição da Bíblia, então, devemos ir além de uma confrontação sobre o homossexualismo somente, e entrar numa confrontação pressuposicional concernente às nossas diferentes cosmovisões. Assim, um debate ainda mais fundamental e produtivo poderá começar, e é um debate que podemos e devemos ganhar sempre.
Assim como em outros assuntos relacionados à apologética, os cristãos tendem a conceder muito terreno antes de traçar a linha delimitatória e permanecer firme. Assim, vigiem a si mesmos quando conversarem com incrédulos. Não conceda terreno nem permita premissas que você não tenha que conceder ou permitir. Embora as leis da nação possam não mudar para refletir o padrão bíblico, quando diz respeito a debates intelectuais sobre o assunto, não precisamos abrir mão de nada.











A HOMOSSEXUALIDADE E A IRA DE DEUS
Vincent Cheung
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto

http://www.monergismo.net.br/textos/homossexualismo/homossexualidade-ira-Deus_Cheung.pdf

Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros.
Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão… Embora conheçam
o justo decreto de Deus, de que as pessoas que praticam tais coisas merecem a morte, não somente continuam a praticá-las, mas também aprovam aqueles que as praticam (Romanos 1.26-27, 32).
Quando Paulo prova que todos pecaram e carecem da glória de Deus, cita a homossexualidade como um exemplo primário de impiedade. Esse julgamento é ofensivo a não cristãos, sendo rejeitado até mesmo por uma parcela significativa da Igreja contemporânea. Em resposta, eles oferecem inúmeros argumentos inúteis.
Há o argumento que “amor é sempre algo certo”. Eles dizem: “Como pode ser errado duas pessoas se amar, mesmo sendo do mesmo sexo? Se elas se amam, isto é bom e certo”. É verdade, amor nunca é algo errado. Mas o que é amor? A Bíblia diz que amor é uma síntese da lei de Deus. É uma síntese do que Deus diz sobre como devemos tratar as pessoas. Como Deus proíbe a homossexualidade, a homossexualidade nunca parte do amor, e o amor nunca leva ou coexiste com a homossexualidade.
De fato, acolher ou mesmo agir a partir de uma atração homossexual por outra pessoa é tratá-la de uma forma proibida pela lei de Deus e convidar a pessoa a também pensar e agir de uma forma proibida. Portanto, a homossexualidade parte do ódio, e não do amor. O amor é somado amiúde à equação porque o homossexual experimenta atração, dependência e afinidade física e/ou psicológica por outra pessoa do mesmo sexo. Mas a palavra certa para isso é lascívia, e não amor.
Essa forma de pensamento é contrária à filosofia do homem. Como exemplo para a situação, a Bíblia diz que se você não disciplina o seu filho com a vara ― se você não bate nele com o propósito de instrução ― você o odeia. Mas as pessoas que se recusam a usar o castigo físico apelam à razão precisamente oposta ― elas dizem que evitam tal coisa porque amam seus filhos. Assim, voltamos à definição de amor. A Bíblia diz que amor é obediência à lei de Deus em nossa maneira de tratar as pessoas. Se você ama o seu filho, você usará castigo físico sempre que for necessário. Se não o fizer, você odeia o seu filho.
Do mesmo modo, os homossexuais não nutrem amor uns pelos outros. Eles se odeiam.
Eles querem se usar para satisfazer a sua própria lascívia pessoal, e querem que seus parceiros cooperem para manter um estilo de vida que acaba incorrendo no castigo de Deus. Como pode isto ser amor? Se eu amo você, ainda que seja incapaz de resistir à tentação, eu insistirei que você fuja dessas coisas que me prendem: “Corra! Salve-se! Não seja como eu! Não seja punido, como certamente eu serei!”. Se a exemplo de Eva, você desobedece a Deus e então convida outra pessoa a juntos desobedecerem a Deus, dificilmente haverá uma demonstração mais vívida de ódio do que essa. Se eu decido roubar um banco e peço que a minha esposa me ajude, isto pode apenas significar que eu não a amo tanto quanto afirmo amar.
Há o argumento que “não é causado mal”. Eles dizem: “Até onde não estivermos causando mal a alguém, isto não é da sua conta”. O padrão é arbitrário. Com base no que eles dizem que o certo e o errado são determinados pelo mal que causam ou não a alguém? Sem uma base que eles possam defender, eu não tenho qualquer razão para aceitar isso como um padrão de julgamento ético. Claro, eles não podem apelar à cosmovisão cristã para apoiar este princípio, já que é a cosmovisão cristã que condena a homossexualidade, e é a ela que eles se opõem.
Ademais, qual é a definição de mal? Mesmo que seu estilo de vida não me cause mal no sentido físico de forma óbvia e direta, o mal se limita ao físico? E se o estilo de vida deles me afeta psicologicamente? Isto é, e se a homossexualidade me ofende e me traz repulsa? Se isto não conta, eles dão carta branca para todo mundo lhes causar mal psicológico? Assim, até onde nós não lhes causarmos mal no sentido físico de forma óbvia e direta, podemos dizer tudo o que desejamos sobre homossexualidade, e isto não é da conta deles. Talvez isto seja inaceitável para eles, mas em todo o caso é necessário definir o mal. Caso contrário o argumento é arbitrário e não tem sentido, e pode ser descartado sem maiores considerações.
Há o argumento do “consentimento mútuo”. Eles dizem: “Até onde o relacionamento for consensual, não é da conta de ninguém o que duas pessoas fazem entre si”. Isso é tão arbitrário quanto o argumento “não é causado mal”. Quem demonstrou este padrão, e por que eu devo aceitá-lo? É como um dos argumentos a favor do aborto: “A mulher não tem o direito de fazer o que quiser com o seu corpo?”. É claro que não. Somos criação de Deus, e somente Deus tem o direito de decidir o que devemos fazer com os nossos corpos. Da mesma forma, consentimento mútuo entre duas pessoas é algo irrelevante. Elas precisam do consentimento de Deus para continuar. Mas Deus não consente. Ele proíbe o que elas consentem fazer entre si.
Há o argumento que “animais fazem isso”. Alguns animais parecem exibir comportamento homossexual. Trata-se de algo irrelevante. Só porque animais fazem algo, não significa que tal coisa seja correta para eles, muito menos para nós. Assim como a homossexualidade surgiu em humanos por causa do pecado, a Queda de Adão também trouxe uma maldição sobre o resto da criação. Se o comportamento animal é usado como um padrão para o comportamento humano, talvez o contrário também seja verdadeiro. Como eu me oponho à homossexualidade, os chimpanzés, quem sabe, também deveriam se pronunciar. Em todo o caso, alguns animais são canibais e alguns comem suas próprias fezes. Se você vai apelar ao comportamento animal, seja ao menos consistente nisso.
Há o argumento do “nasci desse jeito”. Algumas pessoas, dizem eles, nascem homossexuais. Elas não podem fazer nada. Está em seus genes. Mas a genética é irrelevante. Primeiro, a ciência não pode dar suporte racional a um argumento genético, pois a própria ciência é irracional. A ciência depende da sensação, indução e experimentação. Mas a sensação não é confiável, e uma epistemologia empírica pode ser facilmente refutada. Indução é uma falácia formal, e sua conclusão nunca é uma inferência necessária das premissas. Quanto à experimentação, ela envolve um uso repetido de sensação e indução conduzido por um método caracterizado pela falácia de afirmação do consequente, de forma que a coisa toda gira numa conclusão arbitrária e impossível após outra. Eles dão a isso o nome de teorias científicas. Mas por um momento façamos de conta que a ciência pode descobrir a verdade. Façamos de conta que existem tais coisas como genes. Façamos de conta que genes são essas coisas que a ciência diz. Façamos de conta que a ciência descobriu um gene que está associado à homossexualidade. Então façamos de conta que o homem não pode mudar os seus genes. Depois de toda essa suposição e faz de conta, o argumento ainda sofre de irrelevância. E daí que algumas pessoas nascem homossexuais? E daí que elas não podem fazer nada? Isso não torna a homossexualidade correta, e de fato também não torna a homossexualidade algo errado. O argumento é totalmente irrelevante. A própria ciência não diz que algumas pessoas nascem mais violentas ou mais suscetíveis ao vício do álcool? Ah, não vou insistir neste ponto, já que a ciência pode mudar o seu posicionamento amanhã, na próxima semana ou daqui a dez anos. Eles chamam isso de progresso científico. 
A Bíblia diz que todos os homens nascidos depois de Adão são pecadores na concepção. Nascemos todos pecadores. Se algo é pecaminoso, isso não tem nada a ver com nascimento, escolha ou liberdade. A definição cristã de pecado tem a ver com o mandamento de Deus. Se Deus diz que algo é errado, então é errado fazer isso independentemente do contexto ou da escolha, e independentemente da liberdade. De fato, a Bíblia diz que o não cristão é incapaz de obedecer à lei de Deus. Se pecado pressupõe liberdade ou capacidade de obedecer ao mandamento de Deus, ou de não pecar, todos os não cristãos já estão sem pecado, já que todos são incapazes de obedecer a Deus e, portanto, não precisam de nenhuma salvação. Contudo, precisamente porque são pecadores e incapazes de mudar, eles precisam de Jesus Cristo para salvá-los. Se a homossexualidade está inseparavelmente ligada aos genes de uma pessoa, isto significa que mesmo tornando-se cristã, a pessoa ainda pode experimentar tentações nessa área. Ela ainda poderia experimentar tentações mesmo que a homossexualidade não estivesse ligada a seus genes. Se a pessoa é tentada após a conversão, a homossexualidade ainda é pecado? Claro que sim. Esta pessoa foi salva de seu pecado? Certamente, se ela confiar em Cristo para salvá-la e no Espírito Santo para ajudá-la a vencer as suas tentações. O inaceitável é ela negar que a homossexualidade seja de fato um pecado. Todavia, nossa reflexão não precisa parar aqui. Se a homossexualidade está inseparavelmente ligada aos genes de uma pessoa, isso somente pode significar que se Deus quiser, mudará os genes após a conversão. Por que não? Deus pode libertar uma pessoa da homossexualidade mesmo sem mudar os seus genes. Nada é impossível para Deus. Mas se a Deus convém não manifestar libertação completa neste momento, a pessoa deve honrar Deus pelo seu sofrimento e perseverança.
Há o argumento que “existem outros pecados”. Isto é uma defesa ou uma admissão? É claro que existem outros pecados. Talvez o ponto seja que os cristãos não deveriam focar tanto na homossexualidade. Minha primeira resposta é que nós não fazemos isso. Também falamos sobre incredulidade, inveja, cobiça, assassinato, roubo e muitos outros pecados. Se eles pensam que nós falamos apenas sobre homossexualidade, é porque prestam atenção apenas quando falamos sobre homossexualidade. E minha segunda resposta é que se eles querem que os cristãos falem ainda menos sobre homossexualidade e busquem dar mais atenção aos outros pecados, eles não deveriam gastar tanto tempo esfregando a homossexualidade na cara de todo as pessoas, tentando legitimá-la e exaltá-la. 
Há o argumento que “é a idolatria”. Alguns sabichões que se têm por eruditos afirmam que num texto como Romanos 1, a Bíblia está na verdade condenando a idolatria, pois a adoração pagã era geralmente acompanhada de atos homossexuais. Ora, desconfio que esses que desculpam a homossexualidade desta forma encontrariam provavelmente outra desculpa para as religiões pagãs, se fossem elas o assunto em discussão. Em todo o caso o argumento falha, pois a Bíblia faz referência à lascívia dos homossexuais e diz que a sua relação é contrária à natureza. Esses fatores independem da idolatria. A associação com a idolatria é pertinente, mas é incidental e não necessária. A homossexualidade pode ocorrer à parte da idolatria, e em tal caso a lascívia ainda está ali e a relação ainda é contrária à natureza, contrária ao que Deus considera natural. O argumento piora ainda mais as coisas para o lado dos homossexuais, pois chama a nossa atenção ao fato que Deus condena não só o ato manifesto, mas também o próprio desejo dos homossexuais.
Isso nos leva ao argumento “não é da sua conta”, relacionado a muitos dos demais argumentos: “Se existe amor, isto não é da sua conta. Se não existe mal, isto não é da sua conta. Se existe consentimento, isto não é da sua conta”. Assim, eles dizem: “O que lhe dá o direito de se meter em nossos assuntos?”. A minha resposta nos lembrará de que nossa divergência é na verdade efeito de uma divergência anterior e mais ampla ― é resultado do choque entre a cosmovisão cristã e a cosmovisão não cristã; entre o ponto de partida cristão de pensamento e julgamento e o ponto de partida não cristão de pensamento e julgamento. A todo o instante a fé cristã alude à vida das pessoas, e nessas circunstâncias fala sobre os próprios pensamentos, desejos e motivos das pessoas. Assim, quando Jesus falou sobre adultério, não tinha em vista apenas o ato sexual, mas a própria cobiça como sendo um pecado. A Bíblia certamente considera pecado enganar e roubar, mas a avareza também é condenada. Como cristão, eu prego a mensagem da Bíblia. Assim, é claro que a sua vida é da minha conta; e não só os seus atos, mas também os seus próprios pensamentos. Ora, você não precisa me falar dos seus atos, e eu não tenho capacidade de ler os seus pensamentos. Você não é responsável perante mim ― não sou eu quem vai enviá-lo ao inferno. Você é responsável perante Deus, mas ele quer que eu fale isso a você.
E isso também responde o argumento “quem é você para julgar”. É o mesmo argumento que o povo de Sodoma usou ao tentar arrombar a porta de Ló para poder ter relações sexuais com os anjos formosos (Gênesis 19). Se Deus não tivesse dito uma só palavra sobre homossexualidade, eu ficaria totalmente feliz em deixá-lo comer as suas próprias fezes, como fazem os animais. Assim, eu não sou o juiz, mas há quem julga, e é dele que eu estou lhe falando, e do que ele fará se você não se arrepender.
Assim, o que Deus fará com os homossexuais? A Bíblia é clara quanto a isso, mas os não cristãos não querem ouvi-la. Muitos dos que se dizem cristãos se recusam a aceitá-la. Paulo então diz: “Não se deixe enganar”. Não deixe que iludam você, e não se iluda sobre isso. “Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem os sexualmente imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem prostitutos, nem delinquentes homossexuais, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus” (1 Coríntios 6.9-10, NIV). Se você é homossexual, Deus o coloca junto dos idólatras, adúlteros, prostitutos, ladrões e assim por diante. E diz que se você é homossexual, irá para o inferno. É grande a tentação de discordar disso ou tentar suavizar essas palavras, mas qualquer outra opinião não passa de engano.
Há esperança. A Bíblia continua: “E assim foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito de nosso Deus” (v. 11, NIV). Os coríntios foram algumas dessas coisas. Foram idólatras, ladrões, adúlteros, homossexuais rumo ao castigo eterno, à dor, à miséria, e à loucura sem fim. Jesus Cristo os salvou e transformou, e por isso eles não eram mais idólatras, não eram mais ladrões, não eram mais adúlteros e não eram mais homossexuais. 
Considere alguém que passou a vida inteira praticando bruxaria. A Bíblia diz que Deus condena esse rebelde espiritual ao inferno. Após a sua conversão à fé cristã e antes de se tornar versada nas coisas de Deus, pode permanecer na pessoa um desejo forte de retornar às coisas que lhe são familiares. Ela dependia dessas coisas para ter senso de segurança, controle, poder, serenidade nas preocupações sobre o futuro, e ter confiança ao enfrentar as dificuldades da vida. A tentação em si não quer dizer que a conversão da pessoa falhou; significa que a pessoa deve recordar que essas coisas em que costumava crer são falsas e questionáveis, e que ela deve seguir adiante e crescer na fé. Ela deve aprender a confiar em Jesus Cristo para a vida presente e a vida por vir. A pior coisa que ele pode fazer é convencer-se de que a bruxaria não é de fato proibida.
É possível que o homossexual mude mesmo que as tentações persistam. O convertido deve abandonar seu passado pecaminoso, seu falso amor e seus desejos maus, e aprender a confiar em Jesus Cristo, a desenvolver o tipo certo de amor e o tipo certo de relacionamento. Quando as tentações vierem, resista. Quando as tentações vencerem, arrependa-se. Continue aprendendo. Continue tentando. Não desista. Não se renda ao cansaço espiritual. Não fuja da culpa desculpando o pecado. A pior coisa que uma pessoa pode fazer é convencer-se de que a homossexualidade não é de fato um pecado. Seria como voltar à bruxaria, ao assassinato, ao adultério e à idolatria. Essa pessoa se ilude se pensa que foi salva do inferno.
Porque uma parcela significativa da Igreja condena hoje a homossexualidade, precisamos também considerar a condição das pessoas. A mesma passagem que diz que Deus derrama a sua ira sobre os homossexuais, também condena aqueles que os aprovam: “Embora conheçam o justo decreto de Deus, de que as pessoas que praticam tais coisas merecem a morte, não somente continuam a praticá-las, mas também aprovam aqueles que as praticam” (Romanos 1.32). A condição dessas pessoas é a mesma dos homossexuais, e a condição dos homossexuais é a mesma dos idólatras, assassinos, ladrões e adúlteros. O que devemos fazer com um assassino não cristão? Devemos pregar Cristo para ele, chamando-o ao arrependimento e à crença no evangelho. O que devemos fazer com quem se diz cristão, mas prega que o assassinato é aceitável a Deus, ou apoia assassinos para exercer o ministério? Devemos excomungá-lo e então tratá-lo como um não cristão, pois é isso o que ele é. Devemos aplicar a mesma política aos homossexuais e aos que os apoiam. Devemos pregar arrependimento aos homossexuais não cristãos, excomungar cristãos professos que toleram a homossexualidade, e também excomungar os que se recusam a excomungá-los. Por excomunhão quero dizer que devemos declará-los como sendo não cristãos, que devemos afirmar de forma decidida que Deus os enviará ao inferno, que tanto quanto possível, devemos evitá-los em todas as relações sociais e comerciais, e que devemos removê-los fisicamente das igrejas e dos seminários. A única forma de eles voltarem à comunhão com crentes é abrirem mão do seu posicionamento anterior e declarar que a homossexualidade é de fato um pecado, e que tolerar a homossexualidade também é um pecado; e então fazer uma profissão sincera e esclarecida em Cristo, que a justiça é tal como Deus a define, e que embora todos tenham caído, Cristo nos traz para dentro do reino dos céus ao nos conceder fé nele.

Fonte: Sermonettes, Volume 1. Págs. 93-98.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...