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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Por que só se pode ter relações sexuais dentro de um casamento?


Porque Deus assim ordenou, na Bíblia.
Em primeiro lugar, Deus disse que Ele é o dono do nosso corpo.

Pois o que está debaixo de todos os céus é Meu. (Jó 41:11)

Ele é o Dono de tudo que existe, então Ele é o dono do nosso corpo.
Assim, não podemos fazer o que quisermos com nossos corpos, temos que perguntar a Deus o que Ele permite que façamos.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Pregues a Palavra - Comentário de 2Tm 3-4



2Tm 3:1-5 – Sobrevirão tempos trabalhosos. Nos últimos dias – desde que Cristo ressuscitou, e até Ele voltar – a igreja conviverá com o pecado, e isso dará trabalho aos crentes. Os homens serão amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus. Mas a pior parte é que terão a aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Isso quer dizer que está falando de pessoas que serão tudo isso, mas com costumes religiosos, serão membros de igreja ativos, porém não-convertidos. Eles têm a aparência, frequentam, oram, cantam, trabalham, mas o coração está longe de Deus, se inclinando somente para as coisas da carne. Na verdade, se comportam como ímpios, ou seja, não têm o poder da piedade, não têm eficácia da santificação em sua vida, portanto, não foram salvos ainda. Por isso, ao invés de trabalharem pela igreja, só darão trabalho para a igreja.

2Tm 3:5 - Destes afasta-te. O conselho de Paulo é simples e duro, mas se eles resistem à verdade, o que nos resta fazer? Eles estão fechados ao Espírito Santo em um coração duro, é mais fácil influenciarem os outros para o mal do que alguém lhes influenciar para o bem. Só o poder de Deus pode salvá-los. Enquanto já fizemos o que nos cabia - lhes pregar a palavra - devemos manter alguma distância, para não acabar participando dos seus pecados (1Tm 5:22), pois a única coisa que eles têm para nos ensinar é a hipocrisia religiosa. Não pensemos que podemos estar em comunhão com estas pessoas, rindo com elas, compartilhando tempo e vida, e não sermos influenciados negativamente, ao trabalhar junto a elas. O pecado se espalha mais rápido que a santidade. O doença é contagiosa, mas a saúde não é contagiosa. A transmissão da santidade é difícil e exige muito esforço. Mas a transmissão do pecado é automática, basta que paremos de vigiar. Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes (1Co 15:33). Procuremos a companhia dos que, com um coração puro, invocam o Senhor (2Tm 2:22).

2Tm 3:6-9 – Não irão, porém, avante. O falso convertido não tem a realidade da fé, mas apenas uma imitação. Ele simula experimentar, viver e praticar as coisas que os verdadeiros crentes praticam, mas o faz para disputar com os outros e enaltecer a si mesmo. Tal como os magos do Faraó, eles podem conseguir enganar por algum tempo, mas não para sempre. Eles podem imitar um pouco a realidade e as obras da fé, mas não são capazes de perseverar em todas as áreas. Esses homens maus e enganadores, que resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé, irão de mal para pior, enganando e sendo enganados (1Tm 3:13). Eles se associarão a outros falsos convertidos, e prejudicarão uns aos outros. Assim terminará a sua simulação de religiosidade. Tocaram na arca de Deus, brincaram com as coisas santas, Deus não deixa isso impune.

2Tm 3:10-13 - Todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições – Paulo explica a Timóteo que a vida do povo de Deus não será um mar de rosas. Não será só felicidade, mas será sofrimento, e perseguição e injustiças. E mais, que Timóteo deve esperar a perseguição como um fato normal na vida do verdadeiro crente. A luz incomoda as trevas, de maneira que quanto mais forte brilhar a luz de Cristo em alguém, mais contrariados ficarão os ímpios até o ponto de perseguir os servos de Deus. Mas o Senhor já nos tinha avisado isso desde o começo: se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me (Lc 9:23), quer dizer, leve coMigo a vergonha e o estigma do Evangelho, e Me siga, suportando a rejeição do mundo. Ao mesmo tempo, o Senhor nos garantiu que são abençoados os que por isso passarem: Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós (Mt 5:10-12).

2Tm 3:14-17 - Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa... para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra. Diante do quadro de falsa religião acima, Paulo continua apontando para a única uma solucão – a Palavra de Deus, que está à nossa disposição por meio da Escritura Sagrada. É o livro santo, a coleção de tudo que Deus verdadeiramente falou, que pode tornar os homens sábios para a salvação, é por essa Palavra que Deus nos dá o novo nascimento (1Pe 1:23). Foi assim na vida de Timóteo, o conhecer da Bíblia é que o preparou para ser salvo e agora ser instrumento de Deus para a salvação dos outros.
A Bíblia também capacita a qualquer crente para toda a boa obra, porque ela nos instrui acerca de todas as àreas da vida. Dela obtemos o fundamento correto para exercer qualquer atividade da maneira certa, que seja boa aos olhos do Senhor, uma vez que seu conteúdo é totalmente a verdade (Jo 17:17). Todo o que se basear nela, seja para ministério, seja para trabalho, seja para vida comum na sociedade, será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará (Sl 1:1).

2Tm 4:1,2 - Pregues a palavra. Essa Escritura precisa ser pregada, pela glória da vinda de Cristo, precisa ser pregada. Não apenas sugerida, não apenas explicada, não apenas apresentada, não apenas descrita, mas pregada. De nada adianta entreter, bajular, acomodar, encantar os ouvintes. A Palavra deve ser pregada, isto é, proclamada com toda a convicção, como sendo a verdade vinda de Deus e cujos mandamentos e exortações todos os homens têm o dever de obedecer. Como o arauto que proclama o decreto do rei. O arauto não tem autoridade, mas o decreto que ele proclama tem, pois é a própria voz do Rei que se faz ouvir pela proclamação do arauto. Com longanimidade e doutrina, a Escritura deve ser aplicada ao coração de cada um, lhes apontando com toda a clareza tudo que eles devem fazer e o que não devem fazer. E não somente um tipo de aplicação, mas com todo o equilíbrio e abrangência, dar a cada um o que precisa. Paulo ordena a Timóteo: redarguas – ou seja, argumente, convença, defenda a verdade e a sã doutrina; repreendas – corrijas, censures, denuncies o pecado e falsa doutrina; exortes – ou seja, direcione, estimule, incentive, encoraje os ouvintes a crer e obedecer. Esse é o trabalho principal de uma igreja para iluminar o mundo: proclamar a Palavra, e esta é a única solução que o apóstolo aponta para os tempos trabalhosos (2Tm 3:1).

2Tm 4:3,4 – Virá tempo em que não suportarão a sã doutrina. Deve-se pregar a palavra a tempo e fora de tempo, isto é sempre que houver oportunidade, pois a qualquer momento, as pessoas que estão nos ouvindo poderão se tornar indispostas e nos abandonar. Aqueles que querem uma religião fácil, uma fé que somente lhes traga vantagens, onde não haja lutas nem perseguições, costumam procurar os mestre que falem aquilo que eles querem ouvir. Tendo comichão nos ouvidos, ou seja, como que incomodados com uma coceira (a pregação fiel das exigências de Deus), vão procurar quem coce os ouvidos deles, isto é, pregadores que só falem coisas agradáveis. Assim o falso mestre certamente é condenável e abominável, mas só existe o falso pregador porque também existem pessoas que gostam de ser enganadas e o procuram para o ouvir. Essas pessoas é que amontoam para si doutores conforme as suas próprias concupiscências, isto é, suas cobiças pecaminosas. O falso ministério é alimentado e promovido pelo falso rebanho, daqueles que realmente não querem a verdade da Palavra, e assim cumprem a palavra dita: vão de mal para pior, enganando e sendo enganados (2Tm 3:13).
 
2Tm 4:5-8 - Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. A obra do ministério dele estava acabando, e ele sabia que seria martirizado pelo Evangelho, como uma oferta no altar de Deus, mas que bênção é terminar assim! Poder olhar para trás em nossa vida cristã, quando estiver chegando a nossa hora, e ter uma boa consciência de fidelidade diante de Deus! Assim, a fidelidade que exercemos hoje, rende no final da vida esse fruto de uma partida gloriosa para os braços do Senhor.
 
2Tm 4:9-15 - Procura vir ter comigo depressa. Paulo chama Timóteo, pois ele é um dos poucos com que pode realmente contar. Na hora da angústia é que nasce o irmão (Pv 17:17), nos tempos difíceis é que os votos e promessas de amizade são postos à prova.
Traze os livros (2Tm 4:13) certamente os rolos da Palavra de Deus, dando para nós um tremendo exemplo de dependência da Palavra, que mesmo o apóstolo em face da sua despedida desta vida, não aguenta ficar sem ler. Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração (Jr 15:16).

2Tm 4:16-22 – Ninguém me assistiu na minha primeira defesa... Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me. Paulo diante do tribunal não teve ninguém para ajudá-lo a se defender. Mas teve a presença verdadeira e real de Cristo consigo, que foi mais do que suficiente. Porque, quando meu pai e minha mãe me desampararem, o SENHOR me recolherá (Sl 27:10). Tenho posto o SENHOR continuamente diante de mim; por isso que ele está à minha mão direita, nunca vacilarei. Portanto está alegre o meu coração e se regozija a minha glória; também a minha carne repousará segura (Sl 16:8,9). Assim o apóstolo se despede, proclamando a convicção da comunhão que tem com Cristo, que é a razão de toda a felicidade e bem-aventurança que sempre esteve com ele, e agora muito mais passaria a estar, na eternidade gloriosa em Sua presença.

Se formos infiéis, Ele permanece fiel – Comentário de 2Tm 1-2



2Tm 1:1,2 – Segundo a promessa da vida que há em Cristo. Paulo tinha sido preso novamente, e pode ter sido uma separação dramática, na presença do próprio Timóteo, pela referência que faz às lágrimas dele (2Tm 1:4). Então escreve-lhe essa carta, com o que devem ter sido suas últimas instruções ao jovem ministro. Aguardando a despedida desta vida, Paulo muito mais se apega à vida eterna que há em Cristo, da qual está se aproximando. Nestes momentos é que sobressai a bem-aventurança de ter vivido com a atitude de pensar primeiramente nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra, porque estamos mortos, e a nossa vida está escondida com Cristo em Deus (Cl 3:2,3).


2Tm 1:3-5 – A fé não fingida que em ti há. Esta fé foi desde cedo estimulada pela sua vó Loide e sua mãe Eunice, que o educaram desde a meninice a saber as sagradas Escrituras, as quais puderam lhe fazer sábio para a salvação (2Tm 3:15). O que nos lembra do dever cheio de glória que é, desde a mais tenra idade, ensinar a criança no caminho em que deve andar, para que até quando envelhecer não se desvie dele (Pv 22:6). A fé sincera de Timóteo é um exemplo dos benditos frutos que podemos ter a expectativa de colher dos filhos assim criados na doutrina e admoestação do Senhor (Ef 6:4).


2Tm 1:6-8 – Despertes o dom de Deus que existe em ti... não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor... porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação. Timóteo precisava reavivar a chama do seu ministério. Talvez as lutas internas e externas o tenham desanimado. Mesmo a recente prisão de Paulo pode o ter atemorizado. Mas o servo de Deus deve ficar sabendo que esse medo não provém do Senhor. Ele nos deu o Seu Espírito Santo, que é de fortaleza para nunca desanimar e enfraquecer, suportando todas as adversidades, de amor para cuidar dos irmãos e se importar com as almas perdidas que tinham que ouvir o Evangelho, e de moderação para se ter todo o auto-controle e progredir na própria santificação. Assim ele não deve se envergonhar, mas continuar levantando a bandeira de Cristo e da sua salvação, obra para a qual foi equipado com o dom vindo de Deus, dom que ele não pode deixar ser apagado pela falta de uso.


2Tm 1:9,10 - Deus... nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o Seu próprio propósito e graça. Nossas obras não poderiam motivar Deus a nos salvar, mas somente a nos condenar. Não o fez unicamente pelo Seu propósito e graça, a Sua misericórdia livre que colocou sobre nós. De um Evangelho assim glorioso, não temos nada para nos envergonhar, mas pelo contrário, dar a nossa vida por ele. A salvação é tam bém uma vocação, um chamado para a separação do mundo, separação das trevas, separação do pecado, separação do Diabo, e uma reorientação de vida na direção da santidade de Deus. É uma vocação santa também porque não deixa de estar ligada à missão santa que Deus tem para cada um de nós no Seu Reino, missão que também recebemos pelo Seu propósito e Sua graça, sendo para ela plenamente capacitados pelo Seu poder.


2Tm 1:11-14 – Padeço também isto; mas não me envergonho, porque eu sei em Quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia. O apóstolo tinha encomendado sua vida, sua alma e seus interesses eternos ao Senhor Jesus. Ninguém mais poderia livrar e assegurar sua alma por meio das provas da vida e da morte. A esperança do cristão verdadeiro de menor estatura descansa sobre o mesmo fundamento que a do grande apóstolo, ambos crêem na pessoa de Cristo, a única pessoa que os pode salvar. Nós não salvamos a nós mesmos, uma Pessoa fora de nós é quem nos salva. Aquele que sentiu a mudança operada em sua própria alma já deve estar convencido do poder que o Senhor Jesus tem para guardar sua recompensa até o dia final(1).


2Tm 1:15-18 – Onesíforo... não se envergonhou das minhas cadeias. Alguns abandonaram a Paulo, mas ele pôde ser ajudado por um irmão fiel. Os dois exemplos são colocados diante de Timóteo, para que ele visualize claramente os efeitos de se ter ou não vergonha do Evangelho. Por não se envergonhar, é que Onesíforo arriscou a sua vida para encontrar Paulo e socorrê-lo. Por se envergonharem é que Figelo e Hermógenes não suportaram a perseguição e fugiram.


2Tm 2:1,2 - E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros. Tal como chegou para Paulo, um dia chegará em que Timóteo terá que se despedir desta vida e da igreja em que trabalha. Como então a obra de Deus continuará? Paulo ensinou a Timóteo, Timóteo deve agora escolher homens fiéis e idôneos para que estes também ensinem futuramente a outros. Até que Cristo volte, deve existir esse constante treinamento e capacitação de obreiros nas igrejas, afim de dar continuidade à pregação e ensino da Palavra da Salvação, pela renovação dos lavradores da seara, afim de que a colheita não pare.


2Tm 2:3-7 - Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra. O chamado que Cristo fez a Timóteo deveria ser prioridade na vida dele. Ele é um soldado na guerra, tem como único pensamento servir ao que o alistou. Novamente Paulo relembra o assunto da consagração do ministro, nenhum negócio desta vida o deve embaraçar. Em obediência ao Senhor, Timóteo deve viver do evangelho, se ele foi feito pregador do evangelho (1Co 9:14).


2Tm 2:8-10 - Tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna. Tal como Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela (Ef 5:25), Paulo também compartilha do mesmo amor que Cristo tem pelos Seus escolhidos. Ele lhes reservou uma salvação de glória eterna, mas só uma persistente e incansável pregação do Evangelho é que os fará herdá-la. Assim não importa se Paulo está preso e prestes a morrer: o Cristo que ele prega está reinando, ressuscitou e vive para sempre. Do Céu Cristo está enviando os Seus mensageiros na terra, para oferecer ao Seu povo a graça que lhes foi dada antes dos tempos dos séculos (2Tm 1:9). Tendo em vista essa bendita colheita, é que um evangelista perserva, para que chegue o dia em que uma grande multidão, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, lave as suas vestiduras no sangue do Cordeiro (Ap 7:14).


2Tm 2:11-13 - Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo. O convertido não é perfeito. Ele está constantemente prestes a pecar, se não vigiar sua conduta. Por muitas vezes, quando tropeça, ele pode ficar afligido por perder a comunhão com Deus. Deus o terá abandonado? Perderá a salvação? De forma alguma: mesmo se formos infiéis, Ele permanece fiel. Porque não são as nossas obras que garantem a nossa salvação, mas o poder de Deus (1Pe 1:5), a nossa vida não é incontaminável, mas nossa herança em Cristo é (1Pe 1:4). Em nossa consciência podemos ser chamados pelo Espírito Santo para nos corrigir, mas isso não muda o fato de que nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus (Rm 8:1). Fomos feitos aceitáveis a Deus no Amado (Ef 1:6), e como o Seu Amado Filho nunca muda (Hb 13:8) e de maneira nenhuma nos lançará fora (Jo 6:37), Deus Pai para sempre nos aceitará nEle, porque Ele vive para sempre fazer intercessão por nós (Hb 7:25).


2Tm 2:14-21 - Se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra. Mas todos que recebem os consolos do evangelho, devem também tomar consciência dos deveres da santificação. Deus nos santifica pelo Seu poder, mas Ele não faz isso sem nós. Nós participamos ativamente desse processo, renunciando ao pecado, resistindo às tentações, fazendo morrer a natureza pecaminosa, promovendo a santificação de nossos corpos, mentes e atitudes e nos esforçando ao máximo para obedecer cada mandamento.


2Tm 2:22-26 - Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade. Ao servo do Senhor não convém contender. Se resistirem ao nosso ensino, rejeitarem nossa pregação, negarem o nosso evangelho, devemos com paciência esperar em Deus o convencimento. Ninguém pode arrepender-se sem o poder do Espírito Santo, isso é uma concessão de Deus (At 11:18). Arrependimento precisa começar com a tristeza segundo Deus (2Co 7:10), o pesar pelos pecados cometidos e pela sua condição pecaminosa e culpada diante de Deus. Mas como o ser humano tem sua mentalidade prejudicada pela corrupção do pecado (Ef 4:17-19), sendo da carne, e inclinando-se para as coisas da carne (Rm 8:8), ele jamais poderá fazer isso sozinho. Por isso que, depois de cumprir o seu dever de explicar com paciência a Palavra de Deus, só resta ao crente orar pedindo a Deus que envie o Seu Espírito Santo, para, ao que resiste, convencer do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16:8), afim de que, nascido do alto, nascido de Deus, nascido do Espírito, nascido de novo (Jo 3:3,5), a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, o livre da lei do pecado e da morte (Rm 8:2).





(1) Comentário Mathew Henry do Novo Testamento.
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