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segunda-feira, 9 de junho de 2008

A auto disciplina

A Disciplina começa conosco mesmo.

1 - Lutando contra nossos próprios pecados. Um dos aspectos do fruto do Espírito em Gl 5:23 é o domínio próprio, que significa, apropriadamente, a disciplina exercida pela própria pessoa, quer pelo estabelecimento de limites próprios, que não devem ser ultrapassados, quer na avaliação dos próprios pensamentos e atitudes que, se concretizados, prejudicariam alguém e desagradariam a Deus. Certamente o exercício coerente da autodisciplina, na vida dos membros da igreja, reduzirá a necessidade da disciplina eclesiástica.

2 – Submetendo-se à disciplina dos seus irmãos e da igreja. Não devemos justificar nossos pecados. Enquanto estivermos justificando nossos pecados, não poderemos nos arrepender, não poderemos perdoar nem sermos perdoados. Ao contrário, ao recebermos a exortação, deveríamos dizer: fira-me o justo, será isso uma benignidade; e repreenda-me, será um excelente óleo (Sl 141:5a). E crer que melhor é a repreensão aberta do que o amor encoberto. Fiéis são as feridas feitas pelo que ama, mas os beijos do que aborrece são enganosos (Pv 27:5,6).

3 - Procurando a quem fizemos mal. Se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta. Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão (Mt 5:23,25).
Se nós fizemos mal a alguém devemos ir até ele. Quem comete o ato contra o irmão devia em primeiro lugar, buscá-lo para pedir perdão a ele. Nós temos essa necessidade, nós temos essa responsabilidade, de buscar prontamente o perdão daqueles a quem fizemos mal, antes que soframos as conseqüências, pela reclamação deles aos homens (ou a Deus).

4 - Perdoando quem nos fez mal. Tendo a disposição de se reconciliar. Dizendo a si mesmo: não vou relembrar esse incidente; não vou falar a outros sobre este incidente; não vou permitir que este incidente seja uma barreira ao nosso relacionamento. Se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também (Cl 3:13).

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